Termos adicionais que complementam o glossário deste livro podem ser encontrados nos sites: 

Ácido fosfórico: é uma solução composta pelos elementos fósforo, hidrogênio e oxigênio, que serve como o eletrólito de um tipo de fuel cell. Quimicamente: 4H3PO4. 

Agenda 21: é um documento que estabelece a importância do comprometimento de cada país em refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. No Brasil, essas discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS), mas cada país desenvolve a sua própria Agenda 21[i].  

Álcalis (Alkali): é um produto químico de “base”; vagamente o oposto de um ácido. Certos tipos de bases, especialmente o hidróxido de potássio, foram utilizadas como eletrólitos de fuel cells. 

Ânion: é um íon negativo. As fuel cells de carbonato fundido e de óxido sólido são “ânions móveis”. As células-ânions migram através do eletrólito em direção ao anodo. 

Anodo: é o polo negativo da fuel cell que desempenha vários papéis. Um dos dois eletrodos em uma fuel cell ou bateria. Ele leva os elétrons liberados das moléculas de hidrogênio para que sejam usados no circuito externo. Esse circuito possui canais que dispersam igualmente o gás hidrogênio sobre a superfície do catalisador.  

AQMD: The South Coast Air Quality Management District. É a agência de controle de poluição do ar para Orange County e grandes áreas de Los Angeles, San Bernardino e condados no sul da Califórnia Riverside. 

Biomassa: qualquer matéria vegetal usada diretamente como combustível ou convertida em outras formas, antes da queima. São exemplos de biomassa os resíduos de origem vegetal, como os resíduos de madeira e culturas (utilizadas na produção de energia); os materiais ou resíduos de origem animal; e as lixívias sulfito, um licor alcalino dos biodigestores para a produção de sulfato de sódio ou de pasta durante a fabricação do papel, cujo índice de energia da lenhina da polpa de madeira também é conhecido como licor negro, entre outros tipos de biomassa sólida. 

Biocombustíveis: são classificados como de primeira, segunda ou terceira geração.  

- Primeira Geração: culturas alimentares como a cana-de-açúcar, o milho, a soja, a palma, a batata, a beterraba e outros alimentos ricos em açúcar, amido e óleo vegetal, bem como gorduras animais (óleo de baleia).  

- Segunda geração: biomassa ligno-celulósico a partir de culturas não alimentares, incluindo o rápido crescimento como gramíneas e resíduos agrícolas, tais como a biomassa de resíduos, os talos de trigo, o milho e a madeira. 

- Terceira geração: óleo de algas concebido, assim como culturas geneticamente controladas, como as culturas de algas mais oleosas, que oferecem rendimentos elevados. As algas podem produzir quase trinta vezes mais energia por unidade de área do que as culturas da terra como a soja. As futuras tecnologias: matérias-primas geneticamente otimizadas, projetadas para capturar grandes quantidades de carbono, combinadas com os micróbios genomicamente sintetizados, que fazem os combustíveis de forma eficiente.  

Capacidade de geração: a quantidade máxima de energia elétrica produzida por um gerador. 

Catalisador: substância que provoca ou acelera uma reação química sem se ser afetada. 

Cátion: um íon positivo. O ácido fosfórico e as fuel cells PEM são células “cátion-móveis”. O cátion migra através do eletrólito para o cátodo. 

Cátodo: um dos dois eletrodos em uma fuel cell ou bateria. É o polo positivo da fuel cell. Tem outros canais distribuindo o oxigênio na superfície do catalisador. Ele também leva os elétrons ao retornarem do circuito externo do catalisador, que são recombinados com os íons de hidrogênio e o oxigênio para formar água em uma fuel cell, onde ocorre a “redução” do oxigênio (geralmente retirado do ar). 

Cogeração: utilização do calor residual do processamento industrial, uma turbina a vapor, ou uma fuel cell para gerar eletricidade. O aproveitamento do calor desperdiçado aumenta a eficiência dos sistemas de geração de energia. É um termo usado também para a geração de energia elétrica paralelamente à da rede elétrica.  

CDM Clean development mechanism projects = MDL Mecanismo de Projetos de Desenvolvimento Limpo: este mecanismo representa soluções inteligentes para que países ou empresas possam adquirir certificadas de emissões reduções em projetos nos países em desenvolvimento e também nos mercados emergentes (sem semelhantes compromissos de redução) e estes podem ser contados em relação aos seus próprios compromissos.  

CER - Redução Certificada de Emissão (RCEs): são os certificados emitidos, a partir de 2008, por órgãos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e do Protocolo de Quioto para a execução bem-sucedida de projetos de proteção do clima no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). RCEs podem ser contabilizadas para o compromisso de redução em projeto de execução no país ou empresa, ou ainda negociados no mercado. Craqueamento (cracking) catalítico: processo em que moléculas grandes (de menor valor comercial) são “quebradas” em moléculas menores (de maior valor comercial) através de um catalisador.  

Coque: variedade de combustível derivada do carvão betuminoso que começou a ser utilizada na Inglaterra do século XVII. Pode ser obtido através do aquecimento do carvão betuminoso em um recipiente fechado e sem combustão. O coque também pode ser adicionado à carga metálica quando utilizado na produção de ferro gusa (alto-forno).  

Custo Capital: o preço de compra de um sistema de geração de energia. 

Custos de Operação e Manutenção O&M: o custo de manter uma usina funcionando em bom estado de conservação. Decentralized/distributed: geração de um sistema em que a energia elétrica é produzida e distribuída em nível local, perto de usuários, principalmente evitando a T&D.