O objetivo deste
capítulo é apresentar as alternativas de melhoria que já existem e estão sendo
desenvolvidas como combustíveis do futuro. O foco deste capítulo é descrever
tanto a história do uso quanto as aplicações mais populares para o hidrogênio.
Buscamos apresentar ao leitor a gama de possibilidades que as energias
renováveis apresentam na corrida ambiental.
Na biologia, tanto a vida dos seres humanos quanto a longevidade dos recursos naturais existentes
no planeta são bens finitos e não se repõem na velocidade esperada. Porque
estes recursos têm fim, devemos nos preocupar em desenvolver uma consciência em
relação a sua conservação. Até o momento, ainda é impossível para um ser humano
viver 200 anos. A mesma lógica deve ser aplicada aos recursos naturais como o
petróleo e o carvão, porque são finitos, estão se esgotando e precisam ser
preservados para maximizarmos a nossa própria sobrevivência[i].
Devido ao processo de seleção natural, nossa biosfera funciona como um círculo fechado de
múltiplos ciclos naturais que se completam em função da eficiência. Seguindo a
mesma regra na biologia, esses ciclos são sempre entrelaçados para a obtenção
de uma eficiência máxima com um número mínimo de recursos naturais, assim o
desperdício de um produto natural torna-se alimento (energia) para outro.
O próximo estágio de evolução da humanidade será provavelmente construído com base no
desenvolvimento de produtos e serviços que vão emular tais ciclos. Ainda temos
tempo para aprender com a natureza a maximizar os recursos naturais que ela nos
provê e aprender a recuperar a energia que sobra dos outros ciclos. Quando
visto por esse novo ângulo do ciclo energético, o hidrogênio será posicionado
como o produto que estaria faltando para conectar os ciclos naturais com os
ciclos pré-fabricados pelos seres humanos.
4.1.A Ciclo de vida dos recursos naturais e
dos gases com efeito de estufa
[i] HOLLAND, Geoffrey and
Provenzano James J. The Hydrogen Age: Empowering a Clean-Energy Future. Gibbs Smith, 2007.
ISBN 158685786X